O integralismo pliniano: autoritarismo e ordem na defesa da nação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sacardo, Volnei Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104308
Resumo: O presente estudo trata das produções de Plínio Salgado: intelectual, jornalista, escritor, líder político e criador do Integralismo brasileiro. Suas produções estavam relacionadas à elaboração de uma doutrina política nacional que defendia o autoritarismo, o nacionalismo e a ordem, a partir de ações diluídas na literatura, no programa partidário e na educação. Contemporâneo da Primeira República, Plínio Salgado participou das grandes discussões e agitações políticas que caracterizaram o período. Envolvido primeiramente na literatura, através da participação na Semana de Arte Moderna e da criação do movimento Verde-Amarelo e da Anta, migra para a atuação política por meio da A. I. B. (Ação Integralista Brasileira) em 1932. A partir de então desenvolve todo o programa que configuraria a doutrina Integralista brasileira, contando com mais de um milhão de filiados. Apesar de proibida após o golpe do Estado Novo, a Ação Integralista Brasileira constitui um capítulo fundamental da história política nacional. O método de pesquisa que utilizamos nesse trabalho é o estruturalismo genético, amparado pela técnica das palavras chaves. O objetivo principal é a compreensão do discurso integralista e a revelação da coerência interna da obra, bem como a função que assumiu no contexto do capitalismo nascente no Brasil, a partir da emergência de novas classes sociais. A hipótese é a de que o Integralismo pliniano é revelador das condições agitadas do período a partir da emergência das classes médias e que o pensamento geográfico desse autor traduz uma visão do mundo autoritária e atrelada à manutenção do status quo