Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pessotto, Marco Aurélio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213829
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Resumo: |
Atualmente, a instalação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) tem sido uma alternativa energética que se encontra em plena expansão, podendo apresentar vantagens em termos ambientais, sociais e econômicos, quando comparada à construção de grandes usinas hidrelétricas. Segundo dados obtidos na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (sigel.aneel.gov.br), no Brasil existem 427 PCHs em operação, além de 1756 projetos previstos para implantação nos próximos anos. Contudo, apesar deste notável crescimento no número de instalações de PCHs, ainda são escassos os trabalhos que analisam as alterações limnológicas causadas por essas usinas de pequeno porte no Brasil, de forma individual ou através de efeitos cumulativos de um conjunto de empreendimentos numa determinada bacia hidrográfica. Esse estudo tem o objetivo de analisar as condições limnológicas e distribuição dos dois principais grupos zooplanctônicos cladócera e copepoda em uma cascata de três PCHs, localizadas no rio Sapucaí-Mirim/SP, bacia do rio Grande. Foram realizadas seis amostragens distribuídas entre os períodos secos e chuvosos dos anos de 2014 e 2015, abrangendo as regiões de montante, transição e região lacustre de cada reservatório. In situ foram medidas transparência da água, profundidade, perfis verticais da temperatura da água, pH, potencial de oxi-redução, condutividade elétrica, turbidez, oxigênio dissolvido e total de sólidos dissolvidos e concomitante amostras de água para análise de clorofila a, nitrogênio e fósforo totais bem como as amostras de zooplâncton realizadas do fundo à superfície com auxílio de uma rede de arrosto de 68 µm de malha de abertura. Nas regiões de montante devido à pequena profundidade (~1,5 m) a amostras foram realizadas com auxílio de um balde graduado. Para as variáveis limnológicas transparência; turbidez; temperatura oxigênio dissolvido e fósforo total ficou evidenciado o efeito de compartimentalização através dos resultados da two-way ANOVA. Já para os organismos a riqueza das espécies não apresentou diferença significativa entre a estações seca o chuvosas, no entanto para abundância ficou evidente um maior número de organismos durante o período seco com relação a destruição intra reservatório através da análise Permanova houve diferença entre as regiões de montante e zona lacustre e com relação a análise a inter reservatório o primeiro da cascata se mostrou diferente dos dois demais. Portanto os resultados demostraram, mesmo que de forma não tão contundente efeito de compartimentalização no rio após a construção de pequenas centrais hidrelétricas. |