A figura do espírito livre em Humano, demasiado humano I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maldonado, Lucas Gabriel Saconato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217886
Resumo: Este trabalho pretende interpretar o conceito de espírito livre em Nietzsche a partir da obra Humano, Demasiado Humano I tendo em vista a noção de cultura e sua importância, de forma a distinguir o espírito livre e o espírito cativo. Nosso problema de pesquisa encontra-se em investigar a relação entre o espírito livre e o gênio, com a seguinte indagação: é possível afirmar que o espírito livre é uma continuidade do gênio, e se sim, de que forma essa continuidade se demonstra? Ao apontar suas características, devem ser apresentadas suas distinções e semelhanças e de que forma a cultura se mostra relevante para seu aparecimento e quais as razões dela se colocar como fundamento para explicação destes conceitos. Como hipótese para este trabalho, apontamos que a ideia de espírito livre na cultura moderna é uma continuidade da ideia de gênio da cultura antiga, tendo em vista o papel exercido pela cultura na formação desses tipos humanos superiores ao dar seguimento enquanto natureza das suas características em se tratando de autodeterminação e singularidade, ao mesmo tempo que deixa pra trás o caráter mítico da cultura antiga. Elege-se o problema da cultura como o fundamento para que se explicite as noções de espírito livre, de gênio e de espírito cativo.