Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Aparecida da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104541
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Resumo: |
Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado causador da doença de Chagas que, segundo estimativas da OMS afeta 16-18 milhões de pessoas na América Latina, causando danos sociais extremamente graves. A doença apresenta formas clínicas variadas que incluem a forma indeterminada, cardiomiopatia e alterações digestivas. Variações intraespecíficas nas diferentes cepas de Trypanosoma cruzi estudadas foram demonstradas em nível morfo-biológico, bioquímico e genético. Essa heterogeneidade poderia explicar a variabilidade nas manifestações clínicas da doença de Chagas e as diferenças regionais de sua morbidade. Com o objetivo de caracterizar quatro cepas de Trypanosoma cruzi isoladas de pacientes chagásicos crônicos, residentes na região de Araraquara - SP, parâmetros biológicos e moleculares foram avaliados. Para estudar o comportamento biológico das cepas, três grupos de camundongos Swiss, não isogênicos, pesando 10-12g foram infectados com formas sangüíneas das cepas em estudo. Foram avaliados os seguintes aspectos: período pré-patente, curvas de parasitemia, morfologia do parasita no sangue periférico, taxas de mortalidade e lesões histopatológicas. Três cepas apresentaram parasitemia patente com períodos pré-patentes variáveis, baixa parasitemia e formas tripomastigotas largas durante todo o curso da infecção. Uma cepa apresentou parasitemia sub-patente. Nenhum animal morreu durante o período do estudo. Exame histopatológico mostrou ninhos de formas amastigotas no coração de animais infectados para duas cepas e inflamação em vários órgãos para todas as cepas. Para a caracterização molecular o DNA do parasita foi extraído de formas epimastigotas mantidas em meio LIT. Parte do espaçador não transcrito do gene de mini-exon foi amplificado por PCR. Todas as cepas geraram produtos com 250 pb. Os dados biológicos e moleculares permitiram a classificação de todas as cepas como T.cruzi II. |