Estudo morfológico e molecular de quatro cepas de Trypanosoma cruzi (Kinetoplastida, Trypanosomatidae) isoladas de Triatoma melanica e Triatoma sherlocki (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ambrozini, Letícia Moreno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204852
Resumo: A doença de Chagas tem por agente etiológico o protozoário Trypanosoma cruzi. Tanto a doença como o protozoário foram descritos por Carlos Chagas em 1909. Atualmente, a doença de Chagas acomete em torno de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, com média de 28 a 30 mil casos de transmissão vetorial por ano e é responsável por 2,7% da média anual de mortalidade brasileira. Assim, estudos que visam caracterizar cepas de T. cruzi que circulam em áreas endêmicas podem contribuir para o controle dessa zoonose. O presente trabalho tem por intuito estudar quatro cepas de T. cruzi isoladas de triatomíneos coletados nos estados de Minas Gerais e Bahia por parâmetros moleculares, morfométricos e taxa de infecção celular in vitro. As cepas Tmel 8 e Tmel 44 foram identificadas como pertencentes ao grupo TcI, a cepa Tsh 12 foi identificada como pertencente ao grupo TcII e a cepa Tsh 19 foi identificada como pertencente ao grupo TcIV. Foi possível observar igualdade de padrão morfométrico em relação às formas epimastigotas de todas as cepas mensuradas. A taxa de infecção celular apresentou resultados distintos dos esperados quando comparado a estudos presentes na literatura, apresentando taxa de infecção superior no período de 48h quando comparado à taxa de infecção em 72h para a cepa Tsh 19. Os resultados obtidos mostraram um novo subgrupo genotípico presente no estado da Bahia, portanto, existe a possibilidade de que possa haver subnotificação de doença de Chagas por esse subgrupo genotípico.