Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Vanessa Aparecida Peluccio de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153413
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Resumo: |
As pesquisas a respeito do uso da comunicação suplementar e alternativa na escola tem sido uma constante principalmente na busca de um ensino que seja significativo e que promova a aprendizagem. Diante disso há discussões importantes sobre o ensino da leitura e da escrita para alunos comunicadores alternativos e ainda como os recursos da CSA podem contribuir para o processo de alfabetização desse alunado. Nesse processo a narrativa é uma ferramenta fundamental, narrar faz parte do cotidiano das pessoas, seja como narrador ou como ouvinte no reconto de uma história que alguém leu ou gostou, do comentário sobre o personagem de um filme ou novela ou da narração de fatos da vida. Crianças com o diagnóstico de paralisia cerebral e comprometimentos de fala podem ter experiências limitadas com o narrar por diferentes fatores, entre eles, o neurológico, a acuidade visual, as habilidades cognitivas, controle postural, desenvolvimento motor e a intenção comunicativa. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi: Analisar as narrativas de alunos com paralisia cerebral usuários de sistemas suplementares e alternativos de comunicação com diferentes interlocutores. Este estudo utilizou a tarefa de narração de vídeos de uma pesquisa transcultural pesquisa com a participação de 16 países, a qual a coleta de dados foi realizada entre os anos de 2011 e 2014. Foram selecionados 5 participantes de um dos grupos do estudo maior, com idades variando entre 9 e 14 anos, todos com o diagnóstico de paralisia cerebral e seus parceiros de comunicação. Na tarefa de vídeo os alunos tinham que assistir vídeos e conseguir recontá-los para os parceiros, no total foram selecionadas 3 tarefas com cada interlocutor (mãe, profissional e colega), os critérios de escolha das tarefas foram: um vídeo com uma cena comum e presente no cotidiano dos alunos; vídeo com uma cena absurda; vídeo com uma duração maior e uma sequência de dois eventos. Para a análise dos dados foram estabelecidas categorias e subcategorias: habilidades expressivas, elementos linguísticos, estratégias de mediação e o reconto do vídeo pelo interlocutor. Os resultados mostraram que para contar os vídeos os alunos utilizaram diferentes habilidades de expressão, com uma frequência maior do uso do símbolo gráfico seguido dos gestos, também houve uma variedade com relação ao interlocutor, com as mães uso maior foram dos gestos, com os profissionais foi o sistema gráfico e com os colegas não houve uma predileção por uma habilidade em específico. Os elementos linguísticos utilizados em maior quantidade foram os substantivos e os verbos. A estratégia de mediação mais utilizada foram as perguntas relacionadas seguida das informações repetidas e com isso os interlocutores conseguiram na maioria das tarefas recontar toda ou parte da história. Elas podem ser ferramentas importantes no trabalho em sala de aula com a narrativa e alunos comunicadores alternativos poderão se beneficiar da mediação para realizar atividades envolvendo a narrativa. |