Linfomas cutâneos em cães: estudo epidemiológico, morfológico, imunofenotípico e seroproteico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vargas Hernández, Giovanni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151209
Resumo: O linfoma cutâneo (LC) em cães é uma doença que se caracteriza pela proliferação clonal de linfócitos atípicos na pele (MILLER et al., 2013). É um linfoma não-Hodgkin, formado por um grupo de doenças neoplásicas malignas de linfócitos T e B e células Natural Killer (NK), cuja primeira manifestação clínica é a presença de lesões cutâneas, sem existir lesão extra cutâneas no momento do diagnóstico (RUEDA; CORTES, 2008). A apresentação clínica é inespecífica e pode mimetizar muitas dermatites (FONTAINE et al., 2010). Nas fases inicias da doença torna-se difícil diferenciar a condição neoplásica de quadro inflamatório linfocítico cutâneo (MURPHY; OLIVRY 2000). Descrita pela primeira vez em 1972 (KELLY et al., 1972), e para muitos autores a doença rara e de etiologia desconhecida (FONTAINE et al., 2009; WITHROW et al., 2013). Diversos estudos mencionaram novas variedades e formas de apresentação do LC na espécie canina baseadas principalmente nos resultados de reações imuno-histoquímicas, comportamento clínico da neoplasia e nas frequentes mudanças da classificação desta doença na espécie humana, que tem levado na classificação em novas variantes de LC (WILLEMZE et al., 2005; DE BOSSCHERE; DECLERCQ, 2008; AFFOLTER et al., 2009; FONTAINE et al., 2009; MILLER et al., 2013; MOORE et al., 2012). Nas últimas três décadas, a classificação morfológica e imunofenotípica do LC em medicina veterinária baseou-se nos critérios de classificação utilizados em humanos (VALLI et al., 2011). O objetivo desta revisão é definir quais são as atuais variantes, tipos e subtipos do LC em cães e estabelecer as principais semelhanças e diferenças com a classificação existente na espécie humana.