A magia das vanguardas em Walter Benjamin: arte, política ou revolução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Juliana de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93152
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a teoria de arte em Walter Benjamin e a sua proximidade com os movimentos históricos de vanguarda – sobretudo o dadaísmo e o surrealismo – relacionando-os com a arte, a política e/ou a revolução. A partir do estudo de dois ensaios benjaminianos: “Surrealismo. O último instantâneo da inteligência européia” (1929) e “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” (1936), analisaremos os fundamentos pelos quais o autor considerava apenas estes movimentos como vanguarda artística. Esses textos expressam momentos diferentes do autor quanto ao seu entendimento do caráter emancipatório da arte e do uso da técnica. Nesse sentido, trata-se de mostrar em que medida o pensamento de Benjamin, fundamentado na “crise da tradição”, pode ser abordado a partir do movimento surrealista, da escrita automática e da mágica surrealista. Assim, o objetivo desta pesquisa é apontar algumas nuances do conceito de vanguarda, que elucidem aquilo que Benjamin chamou de Iluminação Profana e o seu uso para a revolução