Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
França, Daniella Pereira Fagundes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183407
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Resumo: |
Apostolepis Apostolepis é o gênero mais diversificado da Tribo Elapomorphini, composto por 40 espécies válidas, sendo 36 brasileiras e quatro que distribuem-se nas Guianas, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina. Apostolepis é reconhecido como um dos grupos taxonomicamente mais problemáticos de Dipsadidae, principalmente por causa de descrições de espécies com informações insuficientes, por vezes baseadas em variações intraespecíficas e em indivíduos anômalos. Mais de 50 táxons nominais são relacionados a Apostolepis, dos quais 21 foram descritos nos últimos 30 anos e 35 baseados apenas no holótipo; vários já sinonimizados a espécies descritas anteriormente. Por causa dos hábitos de vida as espécies do gênero não são abundantemente encontradas, fazendo com que muitas espécies ainda sejam minimamente conhecidas e outras conhecidas apenas pelo holótipo. Combinando todos esses fatores, foram gerados muitos equívocos na identificação das espécies, contribuindo para uma sucessão massiva de controvérsias taxonômicas e resultando no insatisfatório entendimento da evolução, ecologia e história natural das espécies do grupo. Por essas razões este estudo objetivou revisar a taxonomia das espécies atualmente alocadas no gênero, examinando séries de museus nacionais e internacionais, através de visitas, empréstimos e dados enviados pelas instituições. Analisei caracteres merísticos de 1803 espécimes provenientes de 32 coleções científicas na América do Sul, Estados Unidos e Europa, referentes a 50 táxons nominais, de uma pequena parte observei a morfologia hemipeniana e craniana, de cerca de 817 espécimes obtive dados de coloração, folidose e morfométricos e do restante foram utilizados apenas características do padrão de coloração. Essas análises possibilitaram a definição correta dos táxons, verificação de sua validade, identificação de espécies possivelmente novas e a distribuição geográfica dos táxons válidos. Além da descrição de uma nova espécie, as mudanças taxonômicas propostas aqui são a revalidação de Apostolepis sanctaeritae, sinonimizada à A. cearensis; a sinonimização das espécies A. ammodites (a A. sanctaeritae), A. barrioi (a A. dimidiata), A. cerradoensis (a A. albicollaris), A. multicincta (a Apostolepis dorbignyi), A. roncadori (a Apostolepis vittata), A. serrana (a A. striata), A. tertulianobeui (a A. assimilis) e A. borellii e A. underwoodi (a A. nigroterminata); correção da grafia dos nomes A. ambinigra, A. arenaria e A. phillipsi e a indicação do nome Apostolepis lineata como nomen dubium. Ao final do estudo temos 31 espécies de Apostolepis válidas e algumas questões irresolutas, como a definição taxonômica do complexo Apostolepis longicaudata e a confirmação e descrição de duas possíveis espécies novas do Cerrado e écotono Cerrado-Amazônia. Esta revisão permite o reconhecimento das espécies válidas de Apostolepis, permitindo agora o estabelecimento de táxons terminais para análise filogenética, o que resultará em hipóteses direcionando a compreensão sobre a origem, evolução e biogeografia das espécies do gênero. |