Avaliação de duas formas de hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato em enxertos sinusais com concomitante instalação de implantes em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Jacob, Ricardo Garcia Mureb [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180198
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar o tecido ósseo periimplantar formado após o enxerto sinusal com hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato (HA + -TCP), nas apresentações em grânulos e em pasta, concomitante à instalação de implantes em coelhos. Trinta e quatro seios maxilares de coelhos foram enxertados com HA + -TCP, sendo metade do grupo grânulos e metade do grupo pasta. Concomitantemente, foi realizada a instalação de implantes. Aos 7 e 40 dias pós-operatórios, realizou-se a eutanásia dos animais, e as amostras foram preparadas para as análises tomográfica, microtomográfica, histológica (coloração por hematoxilina e eosina - HE), imunoistoquímica (marcação de fator de transcrição Runt-2 – RUNX2 –, fator de crescimento endotelial vascular – VEGF –, osteocalcina – OCN – e fosfatase ácida resistente ao tartarato – TRAP) e de torque de remoção dos implantes. Na tomografia, foi observada a manutenção da integridade da membrana sinusal, sem extravasamento de material, nos dois grupos e períodos. Parâmetros morfométricos de volume ósseo, porcentagem do volume ósseo e número de trabéculas foram significativamente superiores para o grupo pasta do que para o grupo grânulos aos 7 dias, enquanto que a porosidade foi maior para o grupo grânulos nesse mesmo período. Aos 40 dias, não houve diferença significativa entre os grupos para a maioria dos parâmetros microtomográficos estudados. Nos cortes histológicos corados por HE, observou-se que em ambos os grupos ocorreu a formação de tecido ósseo junto às espiras do implante aos 40 dias, favorecendo a osseointegração. Imunomarcações positivas semelhantes foram encontradas tanto para o fator de diferenciação osteoblástica RUNX2 quanto para o fator de mineralização OCN no osso neoformado nos dois grupos experimentais. A atividade osteoclástica evidenciada pela TRAP mostrou-se semelhante nos dois grupos, com discreto predomínio para o grupo grânulos. Já a marcação positiva para o VEGF mostrou-se aumentada no grupo grânulos, caracterizando um potencial osteocondutor superior nessa apresentação do biomaterial. Ademais, não houve diferenças nos valores de torque de remoção do implante entre ambos os grupos. Logo, as duas apresentações da HA + -TCP mostraram resultados favoráveis à osseointegração a longo prazo, com formação de tecido ósseo em quantidade e qualidade semelhantes junto aos implantes.