Avaliação do risco ecológico de metais em sedimentos da Baía de Guanabara (RJ), através de um método escalonado baseado em múltiplas linhas de evidências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Campos, Bruno Galvão de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TIE
ERA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148708
Resumo: A Baía de Guanabara concentra aproximadamente 70% das indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Os resíduos produzidos por essas fontes, somados à carga de esgoto doméstico, transformaram a região em umas das áreas mais poluídas da costa Brasileira. O presente estudo realizou a avaliação do risco ecológico dos metais em sedimentos da Baía de Guanabara, por meio de um método escalonado utilizando múltiplas linhas de evidência: caracterização do sedimento quanto à sedimentologia e concentração de metais, comparação das concentrações ambientais com guias de qualidade de sedimento, ensaios de toxicidade crônica utilizando os organismos Anomalocardia brasiliana e Nitocra sp., ensaios de toxicidade aguda utilizando os organismos Tiburonella viscana, Kalliapseudes schubartii, e Anomalocardia brasiliana. Para comprovar existência de relação causa e efeito entre os metais e a toxicidade, foram empregadas a técnica do TIE, análises multivariadas (PCA) e matrizes qualitativas. Os sedimentos mostraram níveis altos a moderados de metais (Zn, Pb, Cu, Cr) associados com a toxicidade. O TIE revelou que, além dos metais, amônia e compostos orgânicos são contaminantes presentes na região que tem a capacidade de causar toxicidade. Desse modo constatou-se que os metais constituem uma importante classe de contaminantes para a Baía de Guanabara, os quais, além de estarem presentes em altas concentrações, interagem com outros contaminantes e são também (co)responsáveis por efeitos biológicos negativos.