Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Soares, Désirée Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91613
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Resumo: |
O objetivo foi estudar o processo de adaptação ao confinamento avaliando se há variação entre diferentes grupos de bovinos e suas relações com temperamento. Foram avaliados animais em dois bancos de dados. No estudo 1: utilizados animais dos grupos genéticos Nelore Seleção (NeS), Nelore Controle (NeC) e Guzerá (Guz). No estudo 2: animais dos grupos genéticos Nelore e Cruzado. Indicadores de adaptação: peso vivo, ganho de peso, por período e total; tempo de permanência no cocho (TPC) e atos agressivos (AGR) (somente no estudo 2). Medidas de temperamento: Escore de movimentação e Tensão; Velocidade de saída, sendo que no estudo 2 foram incluídas duas medidas: Distância de fuga e Teste de Condução. Foram utilizadas análises de correlação residual GLM (Manova) para análise de associação entre as medidas, PROC MIXED do SAS para avaliar e quantificar os efeitos das medidas umas sobre as outras, além do cálculo de repetibilidade por meio dos componentes de variâncias dentro e entre animais. Constatou-se que animais considerados de melhores temperamentos possuem maiores TPC e maiores AGR e que é possível avaliar o processo de adaptação, verificado através das correlações significativas entre as medidas estudadas, melhoria no temperamento ao longo do tempo, aumento do TPC e redução da AGR. Sendo assim, conclui-se que NeS, no estudo 1, obteve melhor capacidade de adaptação, devido aos melhores resultados de desempenho, temperamento e comportamento alimentar, seguido de NeC e Guz. Em contrapartida, no estudo 2, não houve diferenças em desempenho e temperamento entre os dois grupos genéticos, entretanto, a maior freqüência de AGR foi no Cruzado, sugerindo provável dificuldade de adaptação a este grupo |