Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rinhel-Silva, Claudia Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143068
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Resumo: |
A Política Nacional da Assistência Social (PNAS) aborda o percurso legal para a constituição da política e a instituição do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) por meio da implementação e garantia de direitos promovidos pelas proteções básica e especial, com destaque para o equipamento dos Centros de Referencias da Assistência Social (CRAS) por meio dos serviços do Programa de Atendimento Integral às Famílias (PAIF). A centralidade das políticas públicas sociais no atendimento às famílias se refere à mesma como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social. A política social, especificamente o SUAS, requisitou a participação do profissional de psicologia para compor a equipe multidisciplinar e atribuiu-lhe a responsabilidade, junto com outros profissionais, pelas ações de acolhimento, empoderamento dos membros familiares e, ainda, dirimir as vulnerabilidades diagnosticadas no território de abrangência no qual está atuando. Diante dessas considerações, o objetivo principal da presente pesquisa foi investigar as relações entre a prática dos psicólogos no CRAS e as diretrizes estabelecidas pela Política Pública da Assistência Social. Trata-se de um estudo empírico, de cunho quanti-qualitativo, tendo como participantes oito (8) profissionais da área da Psicologia que atuam nos CRAS da região oeste do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi feita por meio da aplicação de questionários individuais, seguidos de entrevistas esclarecedoras e foram tratados em categorias temáticas, conforme a estratégia de Análise de Conteúdo de Bardin (2011). De modo geral, a análise desses dados indicou que os psicólogos sentem dificuldade para colocar totalmente em prática as propostas da PNAS, revelando um descompasso entre a teoria e a prática. Envoltos pelos afazeres burocráticos e excesso de atividades para pouco profissionais, frente a uma grande demanda, condições essas aliadas a uma formação clínica tradicional, com foco no indivíduo, estes psicólogos encontram-se despreparados para desenvolver trabalhos em equipe, que exigem abordagens voltadas para o atendimento de grupos e demandas dos territórios, subsidiadas por uma perspectiva social crítica e comprometida socialmente. |