Literatura e história em Plata quemada, de Ricardo Piglia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Milreu, Isis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94116
Resumo: Este trabalho analisa o romance Plata quemada, de Ricardo Piglia, no qual o escritor argentino recria a história de um grupo que assaltou um banco, em 1965. Essa história central é permeada pelo entrecruzamento de outros relatos, tais como a experiência com as drogas, a passagem por prisões e manicômios, a relação homossexual entre dois personagens e o processo de criação textual, representado pelo jornalista Emílio Renzi. A presença de várias histórias dentro do romance possibilita uma grande diversidade de interpretações para Plata quemada, que pode ser lido, entre outras formas, como um novo romance histórico e uma metaficção historiográfica. Assim, dentro das relações entre literatura e história, abordam-se os recursos narrativos utilizados por Piglia na construção de seu romance. Além disso, discute-se também a ligação dessa obra com as demais produções literárias do autor, bem como ressalta-se a relevância de Ricardo Piglia para a literatura argentina contemporânea. Ao apontar as várias possibilidades de leitura de Plata quemada, o trabalho demonstra que, por sua riqueza, essa obra pode ser incluída no âmbito do que vários setores da crítica, não sem polêmica, chamam de pós-modernidade.