Análise da resistência à flexão e da microdureza de resinas acrílicas utilizadas para confecção de placas interoclusais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Costa, Patrícia dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97394
Resumo: As placas interoclusais podem ser confeccionadas por meio de várias técnicas, sendo a resina acrílica o material de escolha mais difundido atualmente. Devido ao fato de as placas serem submetidas a diferentes tipos de forças por um longoperíodo no interior da cavidade bucal, estas podem fraturar-se ou desgastar-se com facilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar, por meio de ensaio de resistência à flexão e teste de microdureza Knoop, o comportamento das resinas acrílicas térmica e quimicamente ativadas utilizadas na confecção de placas interoclusais, variando-se as técnicas de confecção e processamento. Para tanto, foram confeccionados 60 espécimes divididos em seis grupos (GI, GII, GIII, GIV, GV, GVI), de acordo com o tipo de resina e técnica de processamento utilizadas. Os grupos GI e GII utilizaram resina acrílica termopolimerizável convencional (Clássico), sendo o GI polimerizado em banho de água quente e o GII pela energia de microondas. Para os grupos GIII, GIV, GV e GVI, utilizou-se resina acrílica autopolimerizável (Jet) e as seguintes técnicas de processamento: GIII) polimerização em condição ambiente (23 l 2oC), GIV) sob pressão de 2kgf/cm2 e água a 40°C, GV) sob a mesma pressão e temperatura a seco e GVI) associação de placa de acetato e polimerização em água a 40°C. Após ensaio de flexão, os dados foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey (a = 0,05). Para os valores de microdureza, estes foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (a = 0,05). Verificou-se que GII e GIII apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de resistência à flexão em relação aos demais grupos. GI e GII apresentaram valores semelhantes de resistência à flexão (p > 0,05). GIV, V e VI não apresentaram diferença significante entre si (p > 0,05), porém foram estatisticamente superiores ao GIII (p < 0,05).