Detecção parasitológica, molecular e sorológica de Erlichia canis e babesia canis em cães da região Centro-Oriental da Colômbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Vargas Hernández, Giovanni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89197
Resumo: A babesiose e a erliquiose canina são doenças comuns em cães, transmitidas pelo vetor Rhipicephalus sanguineus. Os sinais e sintomas dessas doenças não são específicos. A detecção dos parasitos em esfregaços sanguíneos nem sempre é possível e a detecção sorológica pode indicar apenas que o animal teve contato com o agente, mas não necessariamente a doença ativa. Na Colômbia existem poucas pesquisas sobre a epidemiologia e diagnóstico de erliquiose e babesiose em cães, as poucas existentes se basearam na detecção dos hemoparasitas em esfregaços sanguíneos, ou de anticorpos específicos. Sendo assim propos-se este estudo com o objetivo de pesquisar a erliquiose e a babesiose em esfregaços sangüíneos associados a provas sorológicas e moleculares em cães da região centro-oriental de Colômbia. Amostras de sangue e soro de 91 cães, provenientes das cidades de Bogotá (n=21), Villavicencio (n=31) e Bucaramanga (n=39) foram submetidas a pesquisa parasitológica, detecção de anticorpos anti-B. canis e anti-E. canis e detecção molecular de Babesia canis e Ehrlichia canis. Os resultados mostraram que dentre as 91 amostras testadas, 4% e 5% delas apresentaram E. canis e B. canis, respectivamente nas pesquisas parasitológicas dos esfregaços sanguíneos. Nas mesmas amostras, 82% e 51% delas apresentaram anticorpos anti-E. canis e anti-B. canis, respectivamente e, em 40% e 5%, foram detectados os DNA de E. canis e de B. canis, respectivamente. Os amplicons foram confirmados por seqüenciamento e o DNA de E. canis e de B. canis obtidos mostraram similaridade genética de 98% a 99% com amostras de E. canis e de B. canis isoladas em outros países, as árvores filogenéticas dos agentes pesquisados foram