Caracterização de resistência de genótipos de couve-de-folhas Brassica oleracea (L.) var. acephala a Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Domingos, Georgea Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150353
Resumo: A couve-de-folhas, Brassica oleracea (L.) var. acephala, de grande importância nutricional para a alimentação humana, sofre limitação de seu cultivo pelo ataque de insetos-praga como a mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae), que ocasiona danos diretos e indiretos às plantas, podendo comprometer a produtividade no campo. O controle químico é o método mais utilizado para o manejo deste inseto, porém, características como elevado potencial reprodutivo, capacidade de adaptação a condições adversas e grande número de hospedeiros fazem com que o método químico não atinja a eficiência desejada. Em razão disto, métodos alternativos como o uso de plantas resistentes é considerado uma estratégia com reconhecida eficiência no manejo integrado de pragas (MIP). Neste trabalho, 32 genótipos de couve-de-folhas foram avaliados sob o ataque de B. tabaci biótipo B, visando caracterizar possíveis tipos de resistência (antixenose e antibiose) contra este inseto. Numa primeira etapa, foram realizados ensaios de antixenose (com e sem chance de escolha) a fim de avaliar a colonização e a oviposição nos diferentes materiais. Nesse mesmo estudo a coloração das folhas foi também determinada, visando estabelecer correlações. Posteriormente, foi realizado ensaio de desempenho biológico, com 13 genótipos mais promissores (primeira etapa) a fim de caracterizar a ocorrência de antibiose. Com base nos resultados obtidos, os genótipos HS-20, OE e VA foram os menos atrativos aos adultos da mosca-branca, indicando expressão de antixenose a esse inseto. Os genótipos VE e J revelaram-se os menos ovipositados tanto em ensaio de livre escolha como em ausência de escolha. Os genótipos P1C, MG, LG prolongaram o ciclo da mosca-branca, indicando a expressão de antibiose e/ou antixenose contra B. tabaci biótipo B. MOP, IMAN W e VE destacaram-se com os menores índices de viabilidade ninfal, também indicando a ocorrência dessa categoria de resistência. Os dados obtidos neste estudo podem ser úteis aos programas de melhoramento genético focando o desenvolvimento de brássicas resistentes a B. tabaci biótipo B.