Prática da atividade física e a prevalência de doenças cardio-metabólicas no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fernandes, Rômulo Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100411
Resumo: Introdução: A prevalência da prática regular de atividades físicas na população adulta brasileira ainda é desconhecida, principalmente em cidades do interior dificultando assim a elaboração de campanhas efetivas na promoção de sua prática. Objetivo: Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar, em adultos de ambos os sexos no Estado de São Paulo, a prevalência da prática regular de atividades físicas e suas associações com as doenças cardio-metabólicas. Métodos: Por meio de amostragem aleatória em diferentes estágios, uma amostra de 2720 adultos (idade > 18 anos) foi selecionada em oito cidades do Estado de São Paulo. As entrevistas foram feitas nos domicílios dos entrevistados através de questionários sobre: (i) Atividade física atual no lazer (fisicamente ativo se ≥180min/sem de atividades moderadas ou vigorosas a mais de 4 meses); (ii) Barreiras pessoais; (iii) Atividade física na infância e adolescência; (iv) Doenças e excesso de peso; (v) Informações gerais (sexo, escolaridade e idade). O teste qui-quadrado analisou associações entre os dados categóricos e a regressão logística analisou a magnitude das mesmas. Resultados: No lazer, homens foram mais ativos do que as mulheres (p= 0,001), bem como, grupos com maior escolaridade (p= 0,007) e menor idade (p= 0,002) foram mais ativos. Moradores da capital foram menos ativos do que moradores do litoral e interior do estado (p= 0,001). Tanto na capital, como no interior e litoral, quanto maior o número de barreiras pessoais, menor a prática de atividades no lazer (p= 0,001 para todos). Adultos que praticaram atividades esportivas na infância e adolescência apresentaram 1,6 vezes mais chances de serem ativos no lazer (p= 0,001). Além disso, indivíduos que foram ativos ao longo da vida apresentaram 45% (p= 0,013), 35% (p= 0,010) e 49% (p= 0,011) menos chance de relatar hipertensão arterial...