Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Peres, Gabriela Bertoldi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14899
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Resumo: |
As altas prevalências de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), é um dos grandes desafios em saúde enfrentados pela população mundial. Embora os fatores hereditários tenham influência no aparecimento das DCNT, sabe-se que fatores comportamentais, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada, também desempenham este papel, conferindo caráter multifatorial a este grupo de doenças. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar os padrões de comportamento entre hipertensos e diabéticos brasileiros e seus fatores sociodemográficos associados. Trata-se de estudo de caráter transversal, que utilizou como base de dados a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2013. Foi realizada a análise descritiva das variáveis sexo, idade, raça/cor, escolaridade, classificação socioeconômica, situação marital, autopercepção de saúde, visitas regulares ao médico e aquisição de plano de saúde. Os padrões de comportamento foram definidos pela Análise de Classes Latentes (LCA) a partir de quatro domínios principais: tabagismo, consumo de álcool, prática de atividade física e alimentação. Foram identificados três padrões de comportamento entre os hipertensos (“Baixo Fator de Risco”, “Insuficientemente Ativo” e “Fumo, Álcool e Alimentação Não Saudável”) e três entre os diabéticos (“Baixo Fator de Risco”, “Álcool e Tabagismo” e “Alimentação Não Saudável”). Para avaliar a associação entre os padrões de comportamento e as características sociodemográficas e demais variáveis de interesse foi feita análise de regressão multinomial. Entre os hipertensos, os homens, com baixa escolaridade, “separados/ divorciados/ viúvos”, e que não realizam visitas regulares ao médico possuem maior probabilidade de apresentar todos os comportamentos de risco para desenvolvimento de DCNT (tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixo consumo de frutas, verduras e legumes, alto consumo de sal, carnes vermelhas e refrigerantes ou sucos artificiais). Já indivíduos com idade entre 45 e 54 anos e com 65 anos ou mais, com baixa escolaridade e renda, e autopercepção de saúde negativa, possuem maior probabilidade de praticar pouca atividade física. Entre os diabéticos, observou-se maior proporção de homens, de raça/cor parda e solteiros no grupo “Álcool e Tabagismo”. Já no grupo “Risco Alimentar” observou-se maior proporção de homens, com idade entre 25 e 54 anos, estado civil “separado/ divorciado/ viúvo” e que não fazem visitas regulares ao médico. Portadores de HAS e DM apresentam comportamento de risco para o agravamento das DCNT. Tais comportamento se associaram principalmente ao sexo, renda e escolaridade. |