Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tunes, Roberto Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144394
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Resumo: |
Introdução: As concentrações séricas pós-operatórias de cálcio (Ca) ou paratormônio (PTH) têm sido aventadas como preditoras de hipoparatireoidismo após tireoidectomia total (TT). Porém, ainda não foram estabelecidos padrões mundialmente aceitos para tal fim. Objetivos: Identificar precocemente o hipoparatireoidismo pós-operatório, em pacientes submetidos à TT, por meio da dosagem de Ca e PTH séricos nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Casuística e Métodos: Foram estudados, prospectivamente, 76 pacientes operados entre 2013 e 2014. Foram dosados Ca sérico na véspera, durante a TT, com 1, 8, 14 e 24 horas (h) de pós-operatório (PO), e PTH antes, durante, com 1 e 8h PO. Os pacientes foram reavaliados com 7, 30 dias e com 6 meses PO e classificados como: sem hipoparatireoidismo (SH), com hipoparatireoidismo temporário (HT) ou com hipoparatireoidismo permanente (HP). Resultados: 40 pacientes (52,6%) foram incluídos no SH, 24 (31,6%) no HT e 12 (15,8%) no HP. O sexo feminino foi mais prevalente nos três grupos [SH: 85%; HT: 91,7%; HP:100%; p<0,05], e apresentou maior risco para HP [risco relativo (RR)=1,14 (IC 95%:1,04-1,25)]. As curvas de Ca mostraram padrão descendente em todos os grupos, mais acentuado no HP (p<0,05), com slope significativo para os grupos a partir das 8h (p<0,05). Com 24h PO, slope negativo de Ca maior que 10% determinou maior risco para HT [RR=2,00 (IC 95%:1,05-3,18)], enquanto que slope negativo maior que 20% se associou a maior risco de HP [RR=3,89 (IC 95%:1,42-7,47)]. O PTH apresentou queda dos valores absolutos já durante a TT (G3>G2>G1; p<0,05). Com 8h, a média percentual de queda do PTH foi de 100% para os casos com HP (p<0,01). Slope negativo do PTH maior que 75% associou-se a maior risco de HT [RR=2,24 (IC 95%:1,16-3,42), PTH durante a TT; RR=2,24 (IC 95%:1,16-3,42), com 1h; e RR=3,07 (IC 95%:1,82-4,57), com 8h], enquanto que slope negativo maior que 90% aumentou o risco para HP [RR=3,16 (IC 95%:1,18-6,86), PTH durante a cirurgia; RR=22,40 (IC 95%:3,07-160,14), com 1h; e RR=14,00 (IC 95%:3,35-55,98), com 8h]. Queda >6% do Ca em 24h associado a queda do PTH >70% em 1 h ou 36% em 8h apresentou sensibilidade combinada de 94% e 97% para predição de hipocalcemia. Valores de Ca 8,4 mg/dL em 24h associados a PTH 15,6 pg/mL em 1h predizem hipocalcemia com sensibilidade de 94% e especificidade de 68%. Quedas mais acentuadas (93%) do PTH, associadas a Ca 8,4mg/dL mostraram sensibilidade de 100% e especificidade de 80% para HP. Conclusões: As dosagens de Ca e PTH séricos nas primeiras 24 horas após TT foram preditoras de hipoparatireoidismo. Os valores absolutos e a variação percentual negativa do Ca maior que 10% e do PTH maior que 75% nas primeiras 24h, quando comparados aos valores basais, aumentaram o risco para HT, enquanto que reduções de Ca maiores que 20% e de PTH maiores que 90%, aumentaram o risco para HP. |