Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Stefânia Cristino de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154032
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Resumo: |
O conhecimento da evolução geomorfológica da planície fluvial do rio Paraná, no trecho a montante da barragem de Porto Primavera, é ainda precário, visto que a maioria dos trabalhos publicados sobre este curso fluvial teve como foco o trecho a jusante da represa. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi investigar a sucessão de eventos geológicos responsáveis pela evolução e configuração atual do sistema fluvial do Alto rio Paraná, no trecho entre as Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera (divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul). Dados de sensoriamento remoto, sedimentológicos, geocronológicos e perfis topobatimétricos foram utilizados para o desenvolvimento da pesquisa. Quatro compartimentos geomorfológicos foram identificados sendo que três destes compartimentos foram datados: Unidade 1, terraço elevado com presença de lagoas circulares e semicirculares; Unidade 2, terraço intermediário com pequenas lagoas e áreas encharcadas (idade LOE de 60.532 ± 6.068 anos); Unidade 3, terraço baixo com paleocanais preservados (idade LOE de 39.774 ± 2.798 anos); e Unidade 4, planície fluvial atual (idade LOE de 8.884 ± 1.576 anos). As unidades geomorfológicas definidas foram correlacionadas com unidades de trabalhos anteriores localizadas a jusante da área estudada. A Unidade 1, Unidade 3 e Unidade 4 são consideradas extensões das unidades geomorfológicas Taquaruçu, Fazenda Boa Vista e Rio Paraná, respectivamente. A Unidade 2 é um compartimento com características morfológicas singulares, portanto, não correlacionáveis com unidades apresentadas em trabalhos anteriores. Também foram identificadas duas zonas de knickpoints que ocorrem, provavelmente, devido a mudanças litológicas no talvegue do rio. Além disso, no trecho estudado o rio Paraná apresenta sinuosidades que podem estar relacionadas com o aporte sedimentar dos afluentes. Registros sedimentares dos depósitos da planície fluvial do rio Aguapeí indicam que o rio apresentava canal com alta energia há aproximadamente 8 mil anos, quando o clima era mais seco que o atual. Posteriormente, cerca 2 mil anos ao presente, a região passa a ter características climáticas semelhantes as atuais. |