Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melo, Lúcia Maria Lima Lemos de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138038
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Resumo: |
O diagnóstico é uma etapa fundamental do planejamento pois possibilita o conhecimento da realidade e a definição de estratégias intervencionais com eficácia e resolutividade. O objetivo nesse estudo foi realizar o diagnóstico situacional sob a ótica dos coordenadores de saúde bucal dos 40 municípios do Departamento Regional de Saúde (DRSII) Araçatuba-SP e por meio da pesquisa–ação no município de Pereira Barreto-SP, analisar o funcionamento da agenda de saúde bucal. Foram entrevistados os 40 coordenadores municipais de saúde bucal do DRS II e no município de Pereira Barreto além do gestor, dezoito profissionais da Equipe da Saúde da Família. Foi utilizado um questionário semiestruturado e autoadministrado, com perguntas abertas e fechadas. O método da análise de conteúdo foi empregado para as questões abertas, com base na identificação da ideia central expressa nas respostas dos atores envolvidos. Em Pereira Barreto, foram realizadas também análises documentais do plano municipal de saúde, da agenda de saúde bucal e observações in loco da estrutura odontológica. As seguintes dimensões foram definidas no diagnóstico situacional realizado nos municípios: caracterização da infraestrutura odontológica, acesso e regulação, organização do processo de trabalho, estratégias de avaliação e na análise da agenda de saúde bucal: construção, atividades e avaliação da agenda em uma Unidade Básica de Saúde - UBS. No diagnóstico situacional dos 40 municípios constatou-se que apesar da unidade básica de saúde ser a principal porta de entrada para o sistema, para 23% o atendimento odontológico ainda era realizado em escolas; a principal forma de acesso da população aos serviços foi a demanda espontânea e havia inconsistências nos dados de produção nos sistemas de informações. Na agenda de saúde bucal analisada verificou-se que houve aumento na cobertura em 63% de pacientes atendidos em primeira consulta, redução de 30% dos casos de urgência, aumento de 11% na cobertura de tratamentos completados e ampliação dos atendimentos a grupos prioritários. Os resultados foram contextualizados em oficinas com os atores envolvidos, fundamentados na literatura e nas diretrizes institucionalizadas da Secretaria Estadual de Saúde - São Paulo e do Ministério da Saúde. Conclui-se que a área de saúde bucal dos municípios pesquisados apresentou diferentes momentos na estruturação do processo de trabalho. Há evidente progresso com o modelo assistencial adotado centrado na saúde da família, que a agenda foi facilitadora para a ampliação da assistência. Novos estudos devem ser realizados e experiências exitosas compartilhadas para subsidiarem os coordenadores de saúde bucal na reorganização das ações do processo de trabalho das equipes. |