Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rufino, Ana Maria Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99768
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Resumo: |
O sequestro de carbono nos ambientes terrestres, sendo feito de forma natural pelos vegetais através da fotossíntese, cujo processo permite fixar o carbono nos solos e, em forma de matéria lenhosa nas plantas, vem sendo apontado como uma alternativa mitigadora das mudanças climáticas, segundo acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto. A retirada da floresta nativa provoca a diminuição significativa da biomassa microbiana e da fertilidade do solo. A reserva de carbono na matéria orgânica do solo é uma importante estratégia para atenuar a concentração de CO2 na atmosfera. Com o reflorestamento dessas áreas ocorre uma recuperação lenta e contínua da quantidade e qualidade da matéria orgânica. O eucalipto é a essência florestal mais plantada no Brasil e essas plantações florestais com eucalipto poderão cumprir o papel de aumentar as concentrações de carbono orgânico no solo, recuperando estruturas perdidas quando da exportação da madeira através da colheita, bem como, provocando mudanças ambientais associadas. Este trabalho objetivou quantificar a fixação de carbono no compartimento do solo de 0 a 60 cm de uma floresta nativa em comparação com plantios de eucalipto com 3 diferentes idades: 0 a 1 ano (área recém implantada); 3 a 4 anos (metade do ciclo) e 6 a 7 anos (época de corte). Foram escolhidos quatro diferentes sítios de amostragem com uma área amostral de 1 ha cada. Foram coletadas amostras de solo no inverno e no verão a diferentes profundidades para que se pudesse conhecer a quantidade de carbono orgânico fixado ao longo do perfil do solo considerando o fator da sazonalidade. Os resultados indicam que o manejo nas áreas interferiu no acúmulo de carbono no solo dos quatro sítios estudados, mostrando também que o fragmento de Cerrado estoca menos carbono que os plantios de eucalipto. Quanto à sazonalidade, houve diferença significativa... |