Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Mauro Torres [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98532
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Resumo: |
Nossa pesquisa tem abordagem qualitativa, isto é, envolve descrições detalhadas de situações, eventos, comportamentos observados e citações diretas das pessoas envolvidas acerca de suas experiências, atitudes, crenças e pensamentos. Coletamos dados sem tentar enquadrar os resultados em categorias pré-determinadas e padronizadas. Assim realizamos entrevistas semi-estruturadas com nossos sujeitos (professores alfabetizadores), com o objetivo de apreender representações plurais do ensino tradicional, mais próximas ou distantes do referencial teórico de Herbart e seus seguidores, sobretudo. Na análise dos dados, valemo-nos da análise de conteúdo, técnica que se mostrou mais eficaz segundo nossas necessidades. Para discutir representações e apropriações diferenciadas nos amparamos no referencial teórico de Moscovici e Chartier. Pudemos notar entre os professores entrevistados que, embora haja uma pressão para que usem novas maneiras de ensinar, como o construtivismo ou o sócio-construtivismo, eles se sentem inseguros para trabalhar com essas novas metodologias, pois os resultados são menos rápidos do que estavam acostumados na prática de ensino tradicional. Na verdade, nota-se ser unanimidade entre os professores a opção por várias práticas de ensino no processo de alfabetização, não acreditam que um único método, muitas vezes produzido abstratamente, longe das salas de aulas, possa responder às suas necessidades de alfabetizadores. E apesar da pressão que sofrem com a tendência de proletarização da categoria, ainda conseguem manter sua independência dentro da sala de aula. Notamos que essa pressão para a padronização do trabalho docente se faz mais presente na esfera municipal de ensino, onde as instituições controladoras estão mais próximas, mas ainda assim ainda é possível notar a autonomia que os professores se outorgam dentro de sua sala de... . |