O perfil dos professores alfabetizadores das escolas públicas de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silveira, Camile Martinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3547
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo conhecer o perfil dos professores do Ciclo Alfabetizador das Escolas Públicas de Santa Catarina. Os dados foram obtidos na base dos microdados do Censo Escolar 2013, sinopses estatísticas, estes divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, e, na base de microdados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A abordagem teórico-metodológica orientadora da pesquisa foi o materialismo histórico-dialético. As análises foram realizadas a partir de duas categorias de conteúdo: Formação de Professores e Condições de Trabalho, criadas a partir dos dados coletados. Os resultados evidenciaram que os professores alfabetizadores das escolas públicas de Santa Catarina, no que diz respeito à formação acadêmica, possuem diferentes níveis, incluindo um pequeno grupo com Ensino Fundamental incompleto, outro grupo com Ensino Médio e a maioria com formação em nível superior. Destes últimos 59,98% com graduação em Pedagogia o que evidencia que boa parte dos professores das classes de alfabetização não tem formação adequada à etapa que está atuando; A formação superior desses professores ocorreu em mais de 300 instituições de ensino diferentes, incluindo faculdades, centros superiores de educação e universidades, implicando em currículos diferentes e, consequentemente, uma formação inicial diferente. Referente a formação continuada, embora os dados indiquem que mais da metade dos professores realizaram algum tipo de curso, quer seja Lato, Stricto Sensu ou em cursos de extensão, é expressivo o número de professores que ainda não realizaram uma única formação continuada, mesmo atuando há mais de dez anos como professora. Além disso, os dados evidenciam que há predominância feminina nas salas de sala, desinteresse pelo ingresso nos cursos de licenciatura haja vista a idade das professoras falta de políticas públicas que visem à valorização da profissão do magistério como plano de cargos e salários atraente. A infraestrutura das escolas não atende as necessidades básicas para assegurar um trabalho pedagógico de qualidade e, somando se a isto há excessiva carga horária de trabalho para os professores.