Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Erick Quintas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213587
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Resumo: |
Esta tese apresenta uma expressão portuguesa do fenômeno político originalmente designado esquerdismo por Vladimir Lênin (1870-1924), no período de formação da Terceira Internacional (1919-1943). Trata-se de uma corrente minoritária do movimento comunista que, desde então, passaria a ser mistificada no espectro ideológico do chamado marxismo-leninismo, como uma patologia de esquerda, ou como sinônimo de “espontaneísmo”, “desorganização”, “infantilidade”, “irresponsabilidade”, “irracionalismo”, “sectarismo”, “provocação”, dentre outras adjetivações desqualificadoras. Assim, pretende-se preencher uma lacuna historiográfica a respeito da esquerda portuguesa e do biênio revolucionário de 1974-1975, na medida em que as posições dos indivíduos, grupos de afinidade e publicações da corrente esquerdista são apresentadas neste estudo de modo inédito, na condição de um movimento social oriundo do campo socialista, porém qualitativamente distinto, quando não oposto, tanto às suas correntes extremistas, de matriz comunista, como libertárias, de matriz anarquista. Para tanto, identifica-se a perspectiva teórica e a atividade prática de coletivos reunidos em torno de publicações como a revista Cadernos de Circunstância (1967-1970), o jornal Combate (1974-1978) e a revista Subversão Internacional (1977-1979); de pequenos grupos de afinidade como o Instituto Português de Vandalismo Comparado (1971) e o Conselho para o Desenvolvimento da Revolução Social (1974); além de indivíduos, como os portugueses João Bernardo, Jorge Valadas (Charles Reeve), José Maria Carvalho Ferreira, António Ferreira, Carlos K. Debrito, Torcato Sepúlveda, entre outros, e estrangeiros, como Chris Pallis (Maurice Brinton), Guy Debord, Jaime Semprun e Phil Mailer; no interior de um movimento transcorrido entre os anos de 1968 e 1979. |