Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, José Roberto Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216975
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Resumo: |
A pesquisa destina-se a analisar as indumentárias dos òrìṣà no que se refere à tradição ketu dos nàgô-iyorùbá, povos da atual Nigéria, trazidos para o Brasil no período colonial. No século XIX, houve ascensão desse grupo, com a fundação e fortalecimento dos terreiros de nação ketu no espaço urbano, nos quais se realizavam rituais de iniciação e festas públicas – culto às divindades veneráveis – os òrìṣà. Com isso, assisti-se à criação de uma possível tradição inventada e reinventada em diálogo com o novo mundo, devido à assimilação de trajes europeus e africanos em solo brasileiro. Dessa maneira, partimos da hipótese de que a indumentária, como prolongamento da cultura, corporeidade e expressão da religiosidade negra e afro-brasileira, é constitutiva da experiência social e da vivência religiosa desenvolvidas pelos adeptos do candomblé ketu no espaço urbano. Pesquisar as indumentárias implica analisar e refletir sobre estéticas negras e afro-brasileiras na diáspora por meio do vestuário. Ao priorizarmos a dimensão estética das indumentárias dos òrìṣà nàgô-iyorùbá, temos como pressupostos que estas, assim como os adornos e joias, excedem a função de enfeitar, cobrir, proteger o corpo, extrapolando o sentido de beleza, exercendo funções importantes na dimensão social, litúrgica, ritual e mitológica dos òrìṣà, nos terreiros de candomblé de ketu e expandindo-se para além deles. |