Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Andre Gustavo Caiobianco Bento [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144284
|
Resumo: |
Pertencente ao Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Educação da FCT/UNESP de Presidente Prudente, São Paulo, e inserido na linha de pesquisa “Processos Formativos, Diferenças e Valores”, a pesquisa investigou os cadernos didáticos disponibilizado pelos Ministérios da Saúde e da Educação responsáveis pelo Programa Saúde e Prevenção nas Escolas. Sua finalidade consistiu em traçar uma análise crítica, dentro da perspectiva da governantabilidade de Michel Foucault, sobre as práticas discursivas da prevenção verificáveis no material didático deste programa. Com o governamento nas escolas elencado como problema metodológico, tais práticas foram analisadas através dos eixos categóricos aqui denominados “Virtudes, Silêncios e Esperas”, de modo a se verificar o que foi acrescido de modo positivo por estas políticas, o que restou intocado e o que em termos de urgências e demandas resta inconcluso. Como resultado, tem-se que, apesar do cuidado com a elaboração de uma linguagem não sexista, bem como o destaque dado a temática da homofobia em relação aos direitos sexuais, no tocante a saúde sexual, o que se percebeu foi uma medicalização do entendimento das garantias de tratamento não discriminatório ao se aproximar de modo excessivo, a vivência da sexualidade tutelada pelos limites do risco/doença/prevenção das DST/AIDS. Tal apropriação dos direitos sexuais da população estudante, em especial da população LGBT, não pode deixar de ser vista como uma inversão das garantias de igualdade. Ao final é feita uma reflexão sobre governamento, sujeição e autonomia. O que se constatou foi uma progressiva visão clínica capilarizada no material didático analisado, e de como essa ótica foi condiciona à sexualidade dentro de termos epidemiológicos de risco/doença/prevenção. |