[pt] A GOVERNAMENTALIDADE E O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL: UM ESTUDO DE CASO DO ACORDO DO NORDESTE DE 1962

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: IGOR ANDRADE VIDAL BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17445&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=17445&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17445
Resumo: [pt] A presente dissertação parte dos estudos de Michel Foucault acerca da governamentalidade com o intuito de compreender a temática do desenvolvimento internacional e, mais especificamente, o Acordo do Nordeste firmado em 1962 entre os Estados Unidos e o Brasil. Tal acordo surge da convergência de dois projetos distintos de desenvolvimento: a Operação Nordeste e a Aliança para o Progresso. Os anos iniciais do Acordo, contudo, foram marcados por uma série de divergências entre seus órgãos executores, quais sejam, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Tendo em vista a noção de que o desenvolvimento é um dispositivo de saber- poder que rearticula a maneira de se pensar sobre os limites temporais da Modernidade, situando a diferença entre sujeitos autônomos (civilizados) e não-autônomos (bárbaros) no contexto das normalidades e anormalidades que caracterizam uma população, adota-se como hipótese a idéia de que as discordâncias entre a SUDENE e a USAID representavam uma disputa política em torno da delimitação das categorias que definem os casos normais e anormais de desenvolvimento. Nesse sentido, trata-se também de uma disputa acerca dos próprios limites da Modernidade. Para indicar os principais pontos que compunham essa disputa, fez-se necessária a análise e a comparação das diferentes teorias que balizavam a Operação Nordeste e a Aliança para Progresso.