Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Poersch, Lauren Azevedo |
Orientador(a): |
Martins, Claudete da Silva Lima |
Banca de defesa: |
Martins, Claudete da Silva Lima,
Brizolla, Francéli,
Rodriguez, Rita de Cássia Cóssio,
Mello, Elena Maria Billig,
Andrade, Rubya Mara Munhóz de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ensino
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Departamento: |
Campus Bagé
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5156
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Resumo: |
Historicamente a humanidade tem produzido, mantido e fortalecido, comportamentos que acabam por “construir” barreiras atitudinais, processo que se dá por meio de ações, omissões e linguagens produzidas socialmente, que isolam os sujeitos que não se encaixam nos moldes pré-estabelecidos, resultando no impedimento do exercícios de direitos e deveres desses indivíduos. Partindo desse contexto, elaborou-se a seguinte problematização de pesquisa: Será que os profissionais que trabalham com os estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na Educação Infantil apresentam indícios de barreiras atitudinais à inclusão desses estudantes? Será que essas barreiras implicam nos processos de inclusão e ensino desses estudantes? Tendo como tema de pesquisa “Barreiras atitudinais ao ensino de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo na Educação Infantil”. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é investigar as barreiras atitudinais ao ensino de estudantes com TEA na Educação Infantil e quais estratégias têm sido utilizadas pelos profissionais da área da educação, com vistas a superá-las. Este projeto adota a metodologia de pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação, fundamentada em Dionne (2007). Tendo como campo de investigação uma escola de Educação Infantil pública, pertencente à rede municipal de ensino, localizada na área urbana, zona leste, de Bagé (RS). Os sujeitos deste trabalho são 12 professoras e 10 atendentes de berçário, com e sem estudantes com TEA incluídos na turma, que manifestaram interesse e disponibilidade para contribuir com as ações da pesquisa. Os instrumentos utilizados para produção de dados foram elaborados de acordo com Lakatos e Marconi (2003) sendo eles, entrevista estruturada, questionário com perguntas abertas e fechadas, observações, com registro em diário de campo e a utilização da técnica de grupo focal, organizada conforme Gatti (2005). Os dados produzidos foram analisados com base nos pressupostos da análise de dados de Bardin (1997) em diálogo com pesquisadores e teóricos de diferentes áreas, sociologia infantil, psicologia, Educação Infantil, estudos sobre a infância, educação inclusiva, entre outros. Na análise dos dados produzidos discutimos sobre as Barreiras Atitudinais identificadas nos processos de inclusão e ensino de estudantes com TEA na Educação Infantil, a partir da relação com as profissionais da área da educação. Acompanhando o desenvolvimento de reflexões críticas e dialógicas, assim como a quebra de paradigmas de um grupo de profissionais que, inicialmente, evidenciou barreiras em seus discursos/falas e ações/atitudes, derivadas da ausência de vivências com pessoas com deficiência e de culturas sociais que acreditam que deficiência é sinônimo de diferença, problematizando esses temas, com vistas à elaboração de estratégias para superação das mesmas. Por fim, em nossas conclusões, apresentamos apenas algumas considerações, enquanto síntese dos resultados da investigação diagnóstica e das ações implementadas nesta pesquisa-ação, por meio da produção de dados e retomada final entre o pretendido e o alcançado com o desenvolvimento da pesquisa e as contribuições ao campo da inclusão de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. |