Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Disneylândia Maria |
Orientador(a): |
GOMES, Alfredo Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17579
|
Resumo: |
Este estudo tem como foco as barreiras atitudinais manifestas por meio de comportamentos e atitudes que dificultam, impedem, “embarreiram” a participação plena, o exercício da cidadania, a inclusão educacional, o empoderamento da pessoa com deficiência no Ensino Superior. O objetivo principal é analisar as barreiras atitudinais encontradas por estudantes com deficiência nas interações socioeducacionais com docentes e discentes nos cursos de graduação do Campus Avançado Profa. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A abordagem metodológica adotada é de cunho qualitativo a partir da análise do discurso. A coleta e geração de dados empíricos deu-se por meio dos seguintes procedimentos: visita e levantamento de dados e informações junto à Diretoria de Políticas e Ações Inclusivas da UERN; observações não estruturadas e anotações de campo sobre o cenário e os sujeitos envolvidos na pesquisa; entrevistas semiestruturadas com nove estudantes com deficiência matriculados nos cursos de graduação do referido campus. Os resultados da pesquisa evidenciam que as barreiras de atitude estão presentes na interação entre discentes com e sem deficiência, de tal modo imbricadas numa rede de sentidos que expressam as percepções sociais em torno da deficiência, a deficiência associada a déficit, diferença, desvio. Na relação pedagógica também se constatou a presença das barreiras de atitude que se manifestam por meio do pseudotratamento igualitário em sala de aula, no qual se desconsidera as especificidades educacionais dos discentes com deficiência, negando-lhes a adequação de metodologia e recursos didáticos. A problemática apresentada pela manutenção de barreiras atitudinais no lócus investigado incita a compreensão de que as referidas barreiras têm sua gênese nos discursos gerados pelo paradigma da integração educacional e pelo modelo médico da deficiência. À guisa de conclusão, observa-se que as barreiras atitudinais se constituem uma das maiores dificuldades encontradas por estudantes com deficiência no âmbito universitário, daí a relevância de torná-las conhecidas e visíveis. Sugere que a inclusão educacional depende, sobremaneira, da adoção de atitudes positivas, da criação de culturas inclusivas e da implementação/mobilização de práticas democráticas e antidiscriminatórias, de forma a reduzir barreiras na aprendizagem, combater preconceitos e a exclusão educacional. |