Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Baldin, Weliton
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Orientador(a): |
Farias, Fabiane Moreira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5540
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Resumo: |
As espécies vegetais constituem uma rica fonte de compostos farmacologicamente ativos, que representa um grande potencial para o desenvolvimento de novos fármacos. Nesse sentido, Sisyrinchium vaginatum (Canchalágua) surge como um recurso terapêutico, sendo amplamente utilizado na medicina popular da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul para o tratamento de infecções do trato urinário. Considerando a importância de Sisyrinchium vaginatum no uso popular e a inexistência de dados científicos, estudos que investiguem a composição química, atividades farmacológicas, segurança e eficácia dessa espécie são de extrema importância. Desta forma, este trabalho teve como objetivo, investigar a composição química de Sisyrinchium vaginatum, avaliar o seu potencial antimicrobiano atestando o uso popular relatado. Além, de genotoxicidade e mutagenicidade in vitro, visando comprovar a segurança desta espécie para a utilização no tratamento de doenças. Para tanto, o extrato aquoso de S. vaginatum foi preparado por decocção, visando simular o método de uso popular. O extrato metanólico bruto foi obtido por maceração do material vegetal e a partir deste realizado fracionamento utilizando solventes de polaridade crescente. S. vaginatum apresentou baixo a moderado potencial como agente antimicrobiano. Contudo, nenhuma inibição das cepas testadas foi observada frente ao extrato aquoso da planta colocando em dúvida o seu uso popular, através da ingestão de chás para o tratamento de infecções urinárias. Além disso, foi possível observar pelo teste de viabilidade celular que nas concentrações do extrato aquoso (10, 100 e 200 μg/mL) foram capazes de causar lesão na membrana celular, demonstrando ser citotóxico. Por outro lado, os testes cometa e de micronúcleos, não apresentaram resultados significativos em nenhuma das concentrações testadas, porém, não foi possível comprovar sua segurança na sua utilização popular. Logo, este trabalho representa a primeira avaliação relacionado à caracterização da espécie, da segurança, eficácia de sua utilização terapêutica. |