Avaliação de risco microbiológico qualitativo da farinha de origem animal (FOA) aplicada a avaliação dos riscos da farinha proveniente da mortalidade de suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Celis, Eliana Leonor Hurtado
Orientador(a): Pellegrini, Debora da Cruz Payão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1633
Resumo: A cadeia de produção de suínos ainda apresenta algumas lacunas, principalmente quanto aos destinos de animais mortos nas granjas. Dentre os destinos, a industrialização de farinha de origem animal (FOA) apresenta-se como alternativa de reciclagem dos resíduos biológicos, onde o produto resultante do processo poderia ser utilizado na indústria agropecuária. A falta de estudos na área e as restrições do uso da mortalidade para qualquer finalidade distinta à decomposição controlada limita as informações sobre os riscos que estas atividades poderiam gerar na saúde animal e humana, além do equilíbrio ambiental. Desse modo, este trabalho teve como objetivo realizar uma avaliação de risco microbiológica qualitativa da farinha de origem animal (FOA) visando fornecer subsídios para indicar os possíveis perigos e riscos associados à utilização da farinha produzida a partir dos suínos mortos nas granjas. Os resultados avaliados a partir de FOA sugerem que se as condições de industrialização fossem realizadas de forma adequada, considerando tempo/temperatura após o abate, o risco pode ser insignificante; porém existe a possibilidade de recontaminação após o resfriamento, sendo a Salmonella o perigo mais relatado nos estudos científicos, apresentando níveis de risco desde baixo até muito alto. Além do perigo microbiológico, perigos químicos como as aminas biogênicas geradas no processo de decomposição, também podem estar presentes na FOA, o que potencialmente poderá comprometer não somente a saúde animal como também os consumidores de produtos de origem animal. Entretanto, as condições de viabilização do processo de retirada e acondicionamento dos animais mortos não podem ser desconsideradas para obter uma estimativa com menor grau de incerteza. A partir das informações elencadas e dos cenários considerados, não foi possível indicar a produção de farinhas como um provável destino para os animais mortos nas granjas de suínos.