Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Juliana Ribeiro da
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Orientador(a): |
Fleck, Carolina Freddo
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Banca de defesa: |
Corso, Kathiane Benedetti
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Cerqueira-Adão, Sebastião Ailton da Rosa
,
Costa, Vânia Medianeira Flores
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Administração
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Departamento: |
Campus Santana do Livramento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2963
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo analisar as relações que se estabelecem entre as intenções empreendedoras do indivíduo e o seu nível de entrincheiramento organizacional junto às Startups e empresas de Tecnologia da Informação no Estado do Rio Grande do Sul. Com o intuito de buscar compreender o quanto a ligação do indivíduo com a empresa em que trabalha, pode influenciar as intenções empreendedoras destes indivíduos. Este estudo é caracterizado como explicativo, através do método survey, com um questionário como instrumento de pesquisa. O questionário utilizou dois modelos já consolidados no âmbito acadêmico: o modelo do entrincheiramento organizacional de Rodrigues e Bastos (2015) e o modelo de intenção empreendedora de Kristiansen e Indarti (2004), além de coletar informações pessoais e sobre a trajetória ocupacional e atual dos indivíduos participantes do estudo. Com isso, identificou-se que a ligação das dimensões do entrincheiramento organizacional se relaciona em 5,4% com a intenção empreendedora, ou seja, parte do perfil de intenção empreendedora é afetado pelo fato de o indivíduo estar entrincheirado à empresa em que trabalha. Especialmente no que se refere à percepção do indivíduo sobre limitação de alternativas. Demonstrando que ao perceber-se um profissional desejado no mercado de trabalho, levando em consideração o desligamento da empresa atual, o indivíduo potencializa sua capacidade empreendedora. De maneira geral, 61,45% dos respondentes dizem que tem intenção de empreender e apresentam um médio entrincheiramento organizacional. Identificou-se também que os indivíduos que são responsáveis pela renda familiar e que possuem filhos acreditam que suas atitudes determinam o sucesso nas suas execuções, contrariando os demais respondentes. Já os respondentes que tem de 11 a 20 anos de atuação do mercado de trabalho afirmam ter mais estrutura para iniciar seu empreendimento do que os demais. Ou seja, responsabilidade familiar e experiência profissional são itens que geram nos indivíduos diferença na percepção sobre oportunidade de empreender e também na relação que estabelecem com a empresa onde atuam. Conjuntamente com isso, foi possível constatar que os níveis de entrincheiramento organizacional apresentam uma média maior junto às cidades fora da capital do estado. Dado que pode ser explicado pela diferença de oferta de emprego entre a região metropolitana e o restante do estado, muito também por conta do tamanho populacional e consequente desenvolvimento. Este estudo trouxe uma perspectiva distinta das trabalhadas na linha organizacional e nos estudos de intenção empreendedora, pois indica que a ligação que o indivíduo tem com a empresa que atua, não se relaciona diretamente com àqueles que pretendem empreender. Os resultados aqui obtidos podem ser utilizados como base para novos estudos com as temáticas, na qual haja um aprofundamento de pontos interferem. |