Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andrei Golfeto dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-02012024-184818/
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Resumo: |
Em 2022, o Brasil contava com mais de 20.000 startups ativas. Entretanto, apesar do crescimento expressivo nos investimentos em startups nos últimos 10 anos, 90% desse volume ainda se concentra na Região Sudeste. As comunidades de startups surgem para fomentar novas startups e para apoiar as existentes em regiões que não possuem esse acesso. Nesse contexto, os objetivos dessa pesquisa foram analisar o impacto das comunidades de startups no ecossistema empreendedor brasileiro; definir seus principais objetivos e desafios; explorar sua atuação; e propor boas práticas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória. Os dados primários foram coletados por meio de entrevistas em profundidade, que se valeram de um roteiro semiestruturado, com 13 líderes de comunidades de startups os quais atenderam aos pré-requisitos estabelecidos, a saber: serem formados pelo programa Falcom da ABStartups, e terem pelo menos 2 anos de experiência liderando comunidades locais, de diferentes níveis e de diversos Estados brasileiros. Apesar de haver várias pesquisas sobre o ecossistema empreendedor, ainda há uma lacuna teórica especificamente com relação às comunidades de startups, devido à ausência de pesquisas sobre esta temática. No Brasil, foram mapeadas 77 comunidades, compostas por uma mediana de 27 startups e por pessoas interessadas em apoiá-las, as quais colaboram de maneira orgânica e informal. Tais comunidades de startups têm como objetivo educar, por meio da troca de experiências e de negócios e pelo acesso a oportunidades. Elas estão inseridas no ecossistema empreendedor e apoiam a formação e a atração de talentos, a sensibilização da cultura local, a densidade, a educação sobre capital de risco e a busca por condições mais favoráveis no ambiente regulatório. O engajamento de voluntários e os alinhamentos com os demais atores são os grandes desafios a serem enfrentados. Como boas práticas, foram citadas a importância da consistência das iniciativas, a proximidade e a disponibilidade de todos os membros, internos e externos. Por fim, foi possível gerar um mapa conceitual, a partir das principais conclusões da pesquisa. |