Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Leite, Carla Teixeira |
Orientador(a): |
Duarte, Claudia Acosta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/183
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Resumo: |
A raça Crioula, atualmente, está sendo direcionada para provas equestres de alta performance, o que exige alterações nas suas condições de criação. Hábitos e padrões alimentares determinam a saúde ou o comprometimento da mecânica bucal, que tem por finalidade reduzir o tamanho das partículas apreendidas e proporcionar adequada digestão e absorção de nutrientes. Dessa forma, estudos a respeito da odontologia equina nesta raça são imprescindíveis, a fim de melhor preparar e adaptar o cavalo atleta às novas condições de manejo e alimentação. Assim, o presente estudo teve por finalidade identificar e quantificar as afecções odontológicas, com o intuito de promover o conhecimento a respeito das alterações dentárias em equinos da raça Crioula, criados exclusivamente em regime extensivo. Foram utilizados 254 cavalos Crioulos de propriedades situadas no município de Uruguaiana/RS, machos e fêmeas, com idades superiores a dois anos. Os animais foram divididos em dois grupos de acordo com a categoria etária: ≤5 anos (G1) e >5 anos (G2). O diagnóstico baseou-se na anamnese, inspeção e palpação da face e cavidade oral, além de exame específico. Verificou-se que 25,0% dos animais do G1 e 30,0% do G2 apresentaram dois ou mais distúrbios odontológicos nos dentes incisivos, enquanto que este valor foi de 62,5% no G1 e 48,6% no G2 para um ou mais achados nos caninos; 44,2% dos animais do G1 e 38,7% do G2 tiveram três ou mais achados nos dentes 2o, 3o e 4o pré-molares e molares. A principal afecção que acometeu os incisivos foi curvatura irregular, em 47,1% dos animais ≤5 anos e, 46,7% dos >5 anos. Em relação aos caninos, o cálculo dentário ocorreu em 9,4% dos equinos ≤5 anos e em 35,7% dos >5 anos. A alteração de maior ocorrência no 2o, 3o e 4o pré-molares e molares foi ponta excessiva de esmalte em 95,2% dos animais do G1. Contudo, no G2, cálculo dentário foi observado em 86,0%. Apesar de todos os cavalos estudados serem criados extensivamente, as alterações dentárias foram muito frequentes na raça Crioula, sob estas condições de manejo. |