Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Costa, Paula Mendes |
Orientador(a): |
Lima, Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13296
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Resumo: |
O presente trabalho objetiva realizar uma descrição sincrônica da fonologia segmental do crioulo da Guiné-Bissau (Kriyol). Para a sua realização, foram levados em consideração trabalhos anteriores acerca da fonologia do Crioulo da Guiné-Bissau (CGB), como os de Mbodj (1979), Scantamburlo (1981), Kihm (1986), Rougé (1988) e Couto (1994). Há, também, trabalhos que apresentam análises fonológicas de outras línguas africanas, os quais contribuíram para a elucidação de questões pertinentes ao presente estudo (Moura (2007), Couto e Souza (2004), Quint (2006), Rodrigues (2007), Lang (2007)). O CGB integra a família linguística dos crioulos de base lexical portuguesa da Alta Guiné (CAG), da qual também fazem parte o Crioulo Kabuverdianu e o crioulo de Casamansa. O CGB é uma língua que resulta do contato entre o português (língua de superstrato) e as diversas línguas africanas (línguas de substrato) faladas na Guiné-Bissau, todas pertencentes à família Níger-Congo (grupos Mande e Atlântico), havendo no país um total de 22 línguas. Para a realização desse estudo, foram coletados dados com cinco estudantes guineenses vinculados à UFPE através de programas e convênios de intercâmbio de estudantes. Finalmente, é importante dizer que a presente pesquisa de descrição fonológica inscreve-se nos estudos crioulísticos de base sincrônica, apoiando-se inicialmente na abordagem estruturalista norte-americana, através do uso das técnicas da linguística distribucional, bastante úteis para o estabelecimento da fonologia segmental das línguas naturais. Além disso, para se alcançar interpretações mais aprofundadas acerca da fonologia da língua, o estudo se apoiou em arcabouço teórico mais moderno, fornecido pela fonologia pós-gerativa, constantes em Kenstowicz (1994), Goldsmith (1995), Clements (1995), Blevins (1995) e Clements & Hume (1995), entre outros. A partir da pesquisa realizada, concluiu-se que o sistema fonológico do crioulo guineense apresenta 25 segmentos, sendo 18 consoantes e 7 vogais. A sílaba tem como molde (C)(C)(C)V/N(V)(C), sendo o único elemento obrigatório a primeira posição nuclear, ocupada sempre por uma vogal, que pode formar sílaba sozinha. Os principais processos fonológicos observados foram: despalatalização, desnasalização, assimilação, apagamento e inserção. |