Jornalismo cultural e distribuição multiplataforma: as transformações das características das seções de cultura no jornal Zero Hora e na franquia de GaúchaZH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Nathalia Lopes da lattes
Orientador(a): Belochio, Vivian de Carvalho lattes
Banca de defesa: Feitosa, Sara Alves lattes, Klein, Eloísa Joseane da Cunha lattes, Zago, Gabriela da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Comunicação e Indústria Criativa
Departamento: Campus São Borja
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3977
Resumo: A presente dissertação foi elaborada com a intenção de contribuir nos estudos referentes às relações entre o jornalismo cultural, o imaginário e a indústria criativa. Tem como objetivo compreender, a partir das teorias do jornalismo como tecnologia do imaginário e como objeto da indústria criativa, como as características do jornalismo cultural da franquia do jornal Zero Hora se transformam na distribuição multiplataforma. Para atingir tal objetivo, o trabalho foi dividido em três partes: a revisão bibliográfica, os procedimentos metodológicos e a conclusão. Os capítulos 1, 2 e 3 apresentam a revisão bibliográfica, que aborda a transformação do jornalismo como elemento da indústria criativa, os objetos culturais do jornalismo na cultura da convergência e o jornalismo como tecnologia do imaginário, respectivamente. O capítulo 4 traz os procedimentos metodológicos. Foi realizada, a título de exemplo, uma observação exploratória da distribuição multiplataforma das editorias de jornalismo cultural das franquias da Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Correio do Povo e Zero Hora. Bem como, uma análise de conteúdo das editorias de cultura de Zero Hora e da franquia GaúchaZH. Além disso, também expõe a análise de entrevistas semiestruturadas realizadas com dois profissionais da franquia de GaúchaZH. Os resultados da análise realizada demonstram que a distribuição dos conteúdos em múltiplas plataformas pode ampliar a abrangência do jornalismo cultural. Zero Hora se configura como um objeto cultural diferenciado da indústria criativa, pois envolve processos criativos distintos na criação de seus diferentes produtos em cada plataforma e a editoria de cultura do veículo apresenta variações entre as diferentes plataformas. A partir disso, acredita-se que esse processo pode estar influenciando as representações que os jornalistas de Zero Hora têm sobre a forma de construção de conteúdos do jornalismo cultural.