Subjetivações e corporeidades em devir: encenando performances criadoras de conexões entre teatro e ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima , Caroline Soares de
Orientador(a): Voss, Dulce Mari da Silva
Banca de defesa: Voss, Dulce Mari da Silva, Zacharias, Pâmela, Camargos , Moacir Lopes de, Jacondino, Eduardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ensino
Departamento: Campus Bagé
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5421
Resumo: Essa dissertação apresenta a criação de possíveis conexões entre teatro e ensino inspirada em oficinas de teatro do Grupo Os Carlitos, vivenciadas em 2018, na cidade de Bagé (RS). A construção dessa temática se deu por relações rizomáticas de experiências que vivi aprendendo e ensinando teatro. Cartografei experimentações teatrais, territórios habitados por existências e sensibilidades, ao indagar: que criações subjetivas e corporais acontecem comigo e com os outros nas oficinas de teatro? Como inventamos subjetividades e corporeidades nessas experimentações? Que conexões entre teatro e ensino posso inventar a partir das oficinas teatrais que vivenciei? Questões que me levaram a estudar o teatro dramático e pós-dramático na perspectiva da Filosofia da Diferença e na linha deleuzeana, que me permite perceber a virtualidade das corporeidades e dos processos de subjetivação experimentados nas artes cênicas. E, a partir delas, pensar as conexões com o ensino, apoiada nas Teorias Pós-Estruturalistas, especialmente os estudos foucaultianos, para argumentar em defesa da subversão dos agenciamentos que governam corpos e mentes, e da criação de linhas de fuga que se movem como fluxos, nos currículos e nas escolas, abrindo possibilidades para experimentar o sensível, perceptos e afectos, e produzir singularidades. Aos encontros com essas leituras e no decorrer das experimentações houve um fluir de ideias e movimentos da subjetivação e corpos que é incomensurável, uma arte-magia que não se traduz em poucas palavras aqui ditas, há de se debruçar até a linha final, para deixar-se tocar pelas emoções que transcendem à escrita.