Coletivos urbanos e subjetivações na cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carmo, Gabriela Emery Sachse do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190830
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo problematizar os processos de subjetivação na cidade a partir das práticas dos coletivos urbanos. Compreendendo os processos urbanos e subjetivos, não como duas entidades separadas, mas como processos congruentes, localizados num mesmo plano de existência, partimos da perspectiva, de que os processos de subjetivação estão em conexão e emergem dos campos, social, político, econômico, urbano, histórico. Neste trabalho de pesquisa, as ações coletivas são tomadas como disparador para pensar o urbano, visto que a cidade se dá como lugar comum das experiências, dos conflitos, das manifestações, um espaço social e político por natureza. Considerando o grande número de coletivos e suas diversividades de ações, o coletivo que será focalizado tem o nome de CIRCUS (Circuito de Interação de Redes Sociais), atua na cidade de Assis, interior de São Paulo. Instituída no ano de 2001 como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sua prática está ligada à promoção de circuitos sociais com propostas nas áreas de cultura, trabalho, saúde, socioambiental e educação. Para tanto, mediante o acompanhamento e participação nas atividades desenvolvidas pela CIRCUS, foram realizadas cartografias dos processos de subjetivação disparados por suas ações nos espaços da cidade. O trabalho da CIRCUS, articulado com outras coletividades produziu uma atuação contínua, de tal maneira, que foi possível construir um novo território de circulação, o Galpão Cultural. O espaço configura-se como ponto de referência para manifestações artístico-culturais, sendo território de produção de conhecimento e pesquisa, de defesa dos direitos sociais, de compartilhamento de experiências, de criação, de expressão. A prática coletiva pode anunciar novas dinâmicas de uso dos espaços da cidade, inserindo-se como um recurso capaz de possibilitar reflexões sobre os problemas do urbano.