Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Cristian Pereira |
Orientador(a): |
Silva, Sérgio Dias da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/508
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Resumo: |
Temnospondyli é um grupo bastante diversificado de tetrápodes basais que surgiu no início do carbonífero passando por grandes fases de radiação e extinção, com picos de diversidade no Permiano e no Triássico. Dentro desse grande grupo inclui-se Archegosauroidea, grupo abundante no Leste Europeu, com registro ainda escasso na América do Sul (até o momento, restritos ao Brasil). Esse grupo é dividido em duas famílias, Archegosauridae e Melosauridae. Até então, os registros indiscutíveis de arquegossauróides formalmente descritos para o Gondwana pertenciam à família Archegosauridae, a saber: Prionosuchus plummeri um platiopossauríneo encontrado no estado do Maranhão (Formação Pedra de Fogo) e Bageherpeton longignathus encontrado no Rio Grande do Sul na divisa entre Bagé e Aceguá (Formação Rio do Rasto). Neste trabalho apresenta-se a descrição e análise filogenética do espécie basal do gênero Konzhukovia (anteriormente exclusiva da Rússia) para o Permiano do Gondwana permite fazer novas considerações acerca de sua origem e irradiação, que tanto pode ter se dado na Laurasia com Konzhukovia sendo parte da primeira irradiação de arquegossauróides para o Gondwana ou mesmo Konzhukovia ter se originado no Gondwana e migrado para a Laurásia onde as espécies mais derivadas evoluíram. Além disso, o fato de Konzhukovia fazer parte de uma família basal a Stereospondyli reforça a hipótese de que estes se originaram e diversificaram no Oeste do Gondwana antes do fim do Permiano ao contrário do que sugere a hipótese de que os Stere ospondyli teriam ficado em um refúgio no Leste do Gondwana e teriam se diversificado após a grande extinção no final do Paleozóico. |