Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Liliana de los Santos
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Orientador(a): |
Denardin, Cristiane Casagrande
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Bioquímica
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5475
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Resumo: |
O presente estudo avaliou características e efeitos de extratos de araçá (Psidium cattleianum Sabine), uma fruta nativa da região Sul do Brasil que, quando madura, apresenta as variedades amarela e vermelha. Foi realizada a caracterização dos extratos de araçá amarelo e vermelho quanto ao teor total de fenólicos, flavonoides e carotenoides. A atividade antioxidante, in vitro, foi determinada pelos métodos de DPPH e FRAP. Ambos os extratos mostraram elevado conteúdo de compostos fenólicos, além de flavonoides e carotenoides, e não apresentaram, entre si, diferenças significativas quanto ao teor de compostos totais ou na atividade antioxidante in vitro. Utilizando o nematoide Caenorhabditis elegans foi verificada a capacidade antioxidante frente aos agentes estressores peróxido de hidrogênio e juglone, além da mensuração de espécies reativas utilizando-se o método de DCF- DA. Ambos os extratos não causaram toxicidade no organismo nas concentrações testadas (5 a 5000 μg de equivalente de ácido clorogênico/mL), conforme demonstraram as análises de sobrevivência e reprodução, bem como foram capazes de aumentar a longevidade do C. elegans em condições normais de manutenção. Mesmo com elevado teor de compostos com reconhecida atividade antioxidante os extratos apresentaram comportamentos diferentes em relação aos agentes estressores, com alguma melhora nos danos gerados, porém não foram suficientes para proteger contra todos os danos causados pelo H2O2 e juglone. Verificamos, também, que possuem a capacidade de reduzir a produção de ERO per se e quando expostos ao peróxido de hidrogênio, bem como foram capazes de diminuir a expressão de hsp-16.2, o que reflete a capacidade antioxidante de seus compostos. Concluímos, então, que os extratos de araçá amarelo e vermelho possuem uma rica composição de compostos antioxidantes, melhorando a sobrevivência, prolongando a vida útil dos vermes, além de reduzirem a produção de ERO nos vermes tratados. |