Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Suleiman, Afnan Khalil Ahmad |
Orientador(a): |
Roesch, Luiz Fernando Wurdig |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/223
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Resumo: |
A interação entre plantas, solo e microrganismos é considerada o maior condutor das funções do ecossistema e qualquer modificação na cobertura vegetal e/ou propriedades do solo pode afetar a estrutura microbiana, que por sua vez, poderá influenciar os processos ecológicos. Supondo-se que as propriedades do solo são os principais fatores que governam a diversidade e a estrutura das comunidades bacterianas do solo, dentro do mesmo tipo de solo, pode a retirada de cobertura vegetal causar mudanças significativas na composição da comunidade bacteriana do solo? Para abordar esta questão foi utilizado o pirosequenciamento do gene 16S para detectar diferenças na diversidade, composição e/ou abundância relativa dos táxons bacterianos a partir de uma área coberta por floresta nativa e de uma pastagem de oito anos de idade cercada por essa floresta. Após a remoção da floresta natural, a comunidade bacteriana do solo não sofreu uma grande diferenciação. Sessenta e nove por cento das Unidades Taxonômicas (UTs) foram compartilhadas entre os ambientes. Em geral, as amostras da floresta e as amostras de pastagem apresentaram a mesma diversidade e as análises de agrupamento não mostram a ocorrência de comunidades bacterianas muito distintas entre os ambientes. No entanto, foram detectadas onze UTs em maior abundância estatisticamente significativa nas amostras da floresta, mas em menor abundância nas amostras de pastagem e doze UTs em maior abundância estatisticamente significativas nas amostras de pastagens, mas em menor abundância nas amostras florestais. Esses resultados mostraram que a história recente do uso da terra provocou poucas mudanças na comunidade bacteriana do solo. |