Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Spiri, Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/4642
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Resumo: |
O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito da criação de novos cursos de ciências agrícolas ofertados por instituições federais de ensino superior no uso da terra, produção agropecuária e adoção de boas práticas agrícolas, com o intuito de identificar possíveis consequências nas áreas de matas nas fazendas brasileiras. Com dados em painel obtidos a partir das pesquisas do Censo Agropecuário, Produção Agrícola Municipal e do Censo da Educação Superior, e a partir de uma variação exógena, relacionada à expansão das universidades federais no início dos anos 2000, diante do programa de apoio a planos de reestruturação e expansão das universidades, obtém-se o efeito da presença dos novos cursos pelo método de diff-in-diff. Os resultados apontam que a presença dos cursos de ciências agrícolas não exerceu influência substancial nas áreas totais das fazendas, em seu perfil de uso e na adoção de práticas agrícolas, sem pressão ambiental nas áreas de fronteiras agrícolas. Por outro lado, foi observado um aumento da produção de soja em detrimento da produção de cana-de-açúcar nas áreas tratadas, principalmente em locais com elevado potencial agronômico de soja sob regime de alta tecnologia, sugerindo a introdução de um novo método de cultivo que combina soja e milho nesses locais. Essa variação destaca a importância do conhecimento gerado pela presença das universidades e seu impacto em setores econômicos. |