Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pazinato, Daiane Maria Melo
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Orientador(a): |
Schmidt, Anelise Marlene
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Banca de defesa: |
Kemerich, Pedro Daniel da Cunha
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Lopes, Vicente Guilherme
,
Franco, Elci Terezinha Henz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional Tecnologia Mineral
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Departamento: |
Campus Caçapava do Sul
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3495
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Resumo: |
As condições ambientais podem influenciar a composição e produção dos metabólitos secundários, ocasionando maior ou menor capacidade antioxidante nas plantas. Em áreas de mineração ocorrem modificações no meio ambiente, alterações estas que podem vir a interferir nos constituintes do vegetal. Neste trabalho foi comparada a atividade antioxidante do extrato etanólico de Eugenia uniflora L. presente em área de mineração com uma área controle, bem como, foram feitas investigações da condição do meio ambiente. A atividade antioxidante foi analisada através de dois métodos: complexação do fosfomolibdênio e o método de sequestro de radicais livres DPPH° (2,2-difenil1-picril-hidrazila). Tendo em vista verificar a qualidade dos solos onde estavam as plantas, foi verificado o pH e investigada a presença de alguns elementos químicos. Na região de mineração não houve detecção de alguns elementos que são essenciais para a nutrição vegetal, são eles: cobre, molibdênio, níquel e zinco, assim como, ocorreu uma menor concentração de cobalto, que também é considerado um elemento essencial. A determinação do pH dos solos possibilitou definir o solo da área de mineração como básico (8,85±0,78), enquanto que o da área controle foi caracterizado como ácido (5,37±0,35). O valor de pH elevado na área de mineração é um fator que causa mais impactos na nutrição vegetal que a acidez do solo da área controle, pois a disponibilidade de nutrientes é afetada em maior proporção. As análises de água indicaram que a qualidade da água na área controle está adequada, enquanto que na área de mineração, os níveis de dureza, condutividade, cálcio e magnésio estavam elevados por se tratar de uma bacia de decantação de efluentes líquidos de fábrica de cal. A atividade antioxidante da planta localizada na área de mineração foi maior que a da planta da área controle, que não está sob influência de atividades de mineração. No método de complexo do fosfomolibdênio, a análise estatística demonstrou que entre os extratos de Eugenia uniflora L. das duas áreas analisadas não há diferença expressiva. No método de sequestro de radicais livres (DPPH) houve diferença significativa entre os distintos extratos. O maior percentual de atividade antioxidante observado foi de 96,55% para o extrato da área de mineração, enquanto que para a área controle foi 92,78%. Alguns fatores podem ocasionar estresse nas espécies vegetais, promovendo um aumento nos compostos antioxidantes, aspecto esse que pode ser relacionado ao aumento dos níveis de pH no solo da área de mineração, assim como a ausência ou deficiência de elementos que são essenciais para a nutrição vegetal. |