Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silvério, Marcos Antonio |
Orientador(a): |
Oliveira, Marcia Maria Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uninter.com/handle/1/489
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Resumo: |
A presente pesquisa, vinculada ao Programa de Pós-Graduação – Mestrado e Doutorado em Educação e Novas Tecnologias – PPGENT do Centro Universitário Internacional UNINTER, sob a linha de pesquisa Formação Docente e Novas Tecnologias, teve como objetivo analisar o processo de construção da ocupação do território de uma Feira Permanente na cidade de Curitiba. Para a realização dessa pesquisa, tivemos como suporte teórico Santos (1991;1997), e Bardin (2016), além de outros autores que contribuíram como Brandão (2007); Carlos (2004); Charlot (2005); Corrêa (2004); Freire (1981; 2000; 2014); Gadotti (2005); Gohn (2008); Haesbaert (2007); Libâneo (2005); Santos (2010), dentre outros. O enfoque foi de abordagem qualitativa e utilizou-se da pesquisa bibliográfica como suporte no esclarecimento do tema investigado. Na coleta de dados o enfoque metodológico escolhido foi questionário com perguntas abertas e fechadas, respondida por escrita pelo feirante, esta opção, deu-se devido a pandemia (COVID-19). Os resultados revelaram que inicialmente (2010) os feirantes se reuniam na regional Bairro Novo, no espaço, onde ofertavam produtos artesanais, alimentos e panificação. No ano de 2012 a Feira Permanente instalou-se em outro bairro na mesma regional da cidade, mas não obteve o retorno esperado. Então, em agosto de 2015, a Feira Permanente, instalou-se no local onde permanece até os dias atuais. Conta atualmente com 50 membros. De início alguns feirantes não tinham noção das características inerentes a uma feira, no entanto, com o passar do tempo, esses sujeitos passaram a aprender sobre autogestão, democracia, cooperação, solidariedade assim descobriram o seu potencial emancipatório e criativo. O estudo permitiu demonstrar que a ocupação e conquista por um território no espaço urbano de Curitiba foi um componente de luta dos feirantes sob os processos de educação não formal e formal, vinculados aos princípios econômicos solidários. A organização das feiras urbanas identifica-se com múltiplos fatores relacionados à capacidade local de incitar capital social para buscar novas possibilidades de desenvolvimento regulado por uma lógica menos dependente daquelas formas de produção em recursos de capital e de forte presença regulatória estatal. Deste modo, o espaço urbano apresenta-se como um campo de lutas, notadamente envolvendo as classes sociais. Por fim, foi desenvolvido um curso on-line, via plataforma Google Sala de Aula com a denominação de Feira Permanente de Economia Solidária. |