O direito à cidade e as lutas territoriais: histórias e memórias da ocupação esperança em Osasco/São Paulo
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8879481 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61071 |
Resumo: | Esta dissertação partiu das inquietações da pesquisadora atuante de um movimento social de luta territorial na cidade. Desta forma, essa pesquisa analisou o direito à cidade à luz da experiência da Ocupação Esperança no Município de Osasco-SP, assim como o processo de construção e organização do Movimento Luta Popular no Estado de São Paulo e no Brasil e sua atuação na Ocupação Esperança. Possui abordagem qualitativa e a produção dos dados foi realizada a partir: 1) da construção de narrativas com três moradores da Ocupação Esperança e militantes do Movimento Luta Popular, 2) de entrevista semi-estruturada com uma dirigente do Movimento Luta Popular, 3) da análise documental e 4) da observação participante e o diário de campo. Os dados da pesquisa foram organizados por meio da triangulação, o que permitiu um arranjo e a intersecção dos dados extraídos dos diferentes métodos utilizados. A partir do referencial do materialismo histórico dialético, a reflexão partiu de um estudo acerca das origens das cidades, as análises das diversas formas de desigualdade expressas na vida da classe trabalhadora urbana, assim como, as respostas e estratégias de luta e organização que se busca para acessar uma vida melhor, por meio dos movimentos sociais, e neste caso, uma sistematização acerca do Movimento Luta Popular. Ademais, procuramos realizar um diagnóstico sobre que território é esse que a Ocupação Esperança surgiu, buscando-se compreender o mesmo inserido em uma determinada sociedade, os impactos do global sobre o local e as particularidades da cidade de Osasco, considerando sua inserção na Região Metropolitana de São Paulo. As histórias e memórias desta Ocupação, proporcionou conhecer e sistematizar dados, assim como uma reflexão de duas categorias: 1- A Resistência, que pode ser vista dialogando com a condição de classe trabalhadora, a potência de lutas territoriais que disputam a terra urbana a partir do questionamento do uso da mesma de maneira privada e a potência que experiências de auto organização e transgressão proporcionam para o acesso de direitos e aprendizados, bem como o fortalecimento da cultura e identidade do povo nordestino; e 2- As mulheres, a centralidade e importância do recorte de gênero e raça, a radicalidade dessas mulheres e possibilidades de suas formas de luta e resistência. Nas considerações finais a reflexão sobre a práxis e o compromisso deste trabalho com os sujeitos envolvidos e sua história. |