Violências de gênero nas trajetórias de aprendizagens: alunas em vulnerabilidade social e em situação de rua em uma escola de educação de jovens e adultos, Ensino fundamental, Porto Alegre, sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bady, Janaina Bueno
Orientador(a): Silva, Denise Regina Quaresma da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/1250
Resumo: Este estudo de cunho qualitativo caracteriza-se como pesquisa participante, elaborado como dissertação de Mestrado em Educação, linha de pesquisa Formação de Professores, Teorias e Práticas Educativas, na Universidade La Salle, Canoas, RS. Tem o objetivo de analisar o impacto das violências de gênero nas trajetórias de aprendizagens de alunas em situação de rua e/ou em vulnerabilidade pessoal e social, no contexto de uma escola pública municipal de Educação de Jovens e Adultos de Ensino Fundamental de Porto Alegre, sul do Brasil, escolhida por acolher muitas mulheres vítimas de violências de gênero. A fim de alcançar os objetivos propostos, a pesquisa apresenta o conceito de corpo e violência, gênero e sexualidade, identidades de gênero e de violências de gênero, conforme a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). Para a coleta de dados utilizou-se de análise documental e da técnica de grupo focal, sendo os relatos das alunas envolvendo situações de violências de gênero avaliados por meio da análise de conteúdo de Bardin. Esse processo instrumentalizou a pesquisadora para apontar desafios e possibilidades no enfrentamento a essas violências. Constatou-se que as violências de gênero são fatores de risco para o desenvolvimento dessas mulheres, podendo causar a elas consequências emocionais, comportamentais, sociais e cognitivas. Neste sentido, a educação surge como mecanismo de resiliência, proporcionando a essas mulheres um desenvolvimento psicológico mais saudável, estimulando projetos de vida.