Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva Júnior, Ireno Gomes |
Orientador(a): |
Machado, Adriana Bittencourt |
Banca de defesa: |
Silva, Márcia,
Barreto, Ivana |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Dança
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30460
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Resumo: |
O presente trabalho assume o pressuposto de que as imagens do corpo que dança geram afetações. Dessa maneira, entende-se o corpo que dança como imagem no fluxo do tempo (BITTENCOURT, 2012). A afetação, aqui proposta, perpassa a condição de observação factual para dar lugar a um modo de fazer em dança, movido pela vulnerabilidade. A vulnerabilidade é, portanto, a ignição necessária para a composição, pois se insere na condição de estratégia de um tipo de dança. A imagem é o que promove a visibilidade dos sentidos materializados no corpo, emergindo através dos movimentos. O que implica pensar as imagens como potência de afetos. Mas o que seria um corpo vulnerável na dança? Mesmo a vulnerabilidade sendo entendida, de modo geral, como o oposto de potência, na cena: a fragilidade, enquanto indicativo de vulnerabilidade, resvala a potência do corpo. Esta pesquisa aposta na vulnerabilidade como estratégia de composição ou configuração de dança que afeta de modo intencional os corpos no contexto. Este modo de fazer dança apresenta-se como exposição do corpo, da carne; tendo como premissa de sua feitura o risco e a dúvida. Desnuda porque exibe, pelo risco, a fragilidade como propriedade inerente do corpo. Longe de estereótipos e soluções antecipadas. É uma dança que se configura no corpo pelas imagens típicas da fragilidade, da própria existência do corpo. |