Cada coisa em seu lugar: um projeto para o Centro de Memória do CAU (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Benatti, Gelson Luiz
Orientador(a): Mangan, Patrícia Kayser Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/1593
Resumo: Esta dissertação relata o estudo de caso realizado entre 2018 e 2020 no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS) com a finalidade de investigar a criação de uma estrutura administrativa para promover e realizar a coleta, guarda, organização, preservação, recuperação e uso das memórias em um espaço organizacional. Adotando os conceitos essenciais do Project Management Body of Knowledge, o trabalho gerou, como produto técnico, um modelo de projeto para a constituição de um Centro de Memória que agrupa as funções de arquivo documental, biblioteca e museu institucional. Em uma abordagem interdisciplinar, o trabalho procurou conectar os conceitos de memória individual e memória coletiva de Halbwachs (2006); memória organizacional de Walsh e Ungson (1991); capacidade absortiva, de Cohen e Levinthal (1990), com o posterior reposicionamento de Zahra e George (2002); e Centros de Memória, de Camargo e Goulart (2015), concluindo que as organizações e os indivíduos, ao agir em um ambiente organizacional delimitado, caracterizado por uma identidade e permeado por uma cultura organizacional, traçam estratégias e decidem, criando memórias individuais e coletivas que se mesclam e constituem as memórias organizacionais e institucionais. Utilizando a capacidade absortiva como recurso de gestão para captar as memórias e alimentar o Centro de Memória, o ambiente organizacional mantém o ciclo, elaborando novas estratégias, decidindo e agindo. Ao longo deste caminho sistêmico, as ações deixam traços, que modificam, consolidam e renovam a cultura e a identidade organizacionais, realimentando as memórias e garantindo a continuidade organizacional.